9 de junho de 2003

CAMPO DE BATALHA
Só agora reparo que o Tiago, na Voz do Deserto (tentei fazer link mas vai parar a " http://is.netster.com/Index.asp?Site=dm96ZG9kZXNlcnRvLmJsb3Nwb3QuY29t"... e antes que seja mal interpretado, e abra aqui alguma frente de equívocos, retirei-o) refere a minha posição sobre a "gestão" dos nossos próprios posts: "A questão é que, por vezes, a melhor forma de honrarmos o nosso opositor é não abandoná-lo no campo de batalha. Não era o Unamuno que dizia que a guerra podia ser um acto de amor?". Embora ache que colocas as coisas de uma forma bela e justa, só gostaria de acrescentar que a oposição (para alguns, a "guerra") se faz perante ideias que justificam. Nem tudo o que se escreve sobre/contra nós merece resposta. Aliás, muito pouca coisa merece sequer um estremecimento. Quando muito, uma reflexão sobre "o que diabo terei eu dito ou feito que espicaçou esta pessoa?". E se o lado humano nos levar a reagir a quente; estupidamente, a quente, então não vejo mal nenhum em recuar e deixar que a ira despropositada que causámos e que fez ricochete em nós, tenha tempo de voltar ao tamanho justo. Não apagarei nada que posso proporcionar uma discussão construtiva. Fica a promessa.

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